Colaboradores do HEI e convidados conversam sobre prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher

Evento organizado pela Comissão de Humanização e Eventos da unidade estadual destaca mês  dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher

O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos (HEI) realizou, na terça-feira (23/8), uma roda de conversa em alusão à campanha Agosto Lilás, para o público interno da unidade. A ação, organizada pela Comissão de Humanização e Eventos, abordou sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher.

O evento teve como mediadores o promotor de Justiça do Estado de Goiás e idealizador da Rede de Proteção a Mulher de Itumbiara, José César Naves de Lima; a presidente da Rede de Proteção à Mulher de Itumbiara, Silvia Clauredina Reis Cunha; e a Coordenadora da Rede de Proteção à Mulher de Itumbiara, Patrícia Raposo Moreira.

O Agosto Lilás é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.

A violência doméstica vai muito além da agressão física ou do estupro. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica.

Violência de gênero
Durante a roda de conversa, o promotor explicou que o Agosto Lilás é uma simbólica e importante para quem combate a violência de gênero em Goiás. “É um marco, pois todos nós paramos para fazer uma reflexão e verificarmos os avanços dos trabalhos que estão sendo feitos no município para erradicar de vez essa violência contra as nossas mulheres”, disse José César.

Ele destaca que o Hospital de Itumbiara é a porta de entrada dessa violência contra a mulher. “O serviço é realizado na unidade por profissionais competentes que prestam um trabalho de qualidade, em que a mulher se sente acolhida. Posteriormente, essa pessoa é encaminhada para os órgãos de controle social, onde damos seguimento aos trabalhos para que quem cometeu a violência não o faça novamente e que ela seja protegida”, avaliou.

“Agradeço ao hospital pela receptividade e pelo trabalho de qualidade que é realizado aqui. Tenho certeza que em breve a unidade vai se transformar em uma referência no Estado em acolhimento e de recepção de pessoas agredidas em violência doméstica”, destacou, ainda.

Ligue 180
A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita em delegacias e órgãos especializados, onde a vítima procura amparo e proteção. O Ligue 180, Central de Atendimento à Mulher, funciona 24 horas por dia, é gratuito e confidencial. O canal recebe as denúncias e esclarece dúvidas sobre os diferentes tipos de violência aos quais as mulheres estão sujeitas.

Hélmiton Prateado (texto e foto)/IBGC

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde