Atividade contribui para que a escuta e o respeito estejam presentes no cotidiano de trabalho e sejam o alicerce para o fortalecimento das relações e vínculos profissionais

A Comissão de Humanização e Eventos do Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos (HEI) promoveu nesta terça-feira, 7, uma roda de conversa com os colaboradores da unidade sobre acolhimento em saúde. A atividade foi conduzida pela psicóloga Hellen Melo Alcântara.

De acordo com a palestrante, a proposta foi promover uma reflexão com base nas vivências dos profissionais, que permitisse que que eles olhassem para o acolhimento com mais carinho. A psicóloga conta que recepcionou cada participante de forma descontraída. “Cada um escolheu a forma que gostaria de ser cumprimentando na roda e isso serviu como elemento de debate, a importância de ser bem recebido, notado, a importância de ser bem recebido”, explicou Hellen.

A  psicóloga relata que no momento de debate surgiram aspectos diversos como acolhimento dentro da equipe, acolhimento do paciente e dos familiares. “Nós debatemos e pudemos refletir quais os gestos de acolhimento devem ser praticados na rotina hospitalar. Foi um momento também de evidenciar as qualidades da equipe, que tem experiências e evidências de humanização no atendimento que devem ser multiplicadas”

A assistente social  Karoline Silva Paiva, mediadora da roda de conversa, explica que os participantes compartilharam experiências de como o acolhimento se mostra uma ação de aproximação, baseada no reconhecimento dos sentimentos daqueles que estão à nossa volta.

“Afinal, o acolhimento não é só ouvir, é escutar, entender e respeitar os sentimentos das outras pessoas. Ele é importante e necessário para os processos de trabalho e também nas relações interpessoais dentro e fora do contexto hospitalar”, revela.

Para a coordenadora multiprofissional do HEI, Layla Filardi, a roda de conversa trouxe para os colaboradores do HEI a concepção de acolhimento, enquanto uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução. “Ações como essa possibilitam uma melhoria no atendimento, tornando-o mais resolutivo, ético, integral e humanizado para os pacientes que procuram o serviço”, afirma.

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde-GO